Internacionalização, educação e inovação tecnológica: três fatores chave para melhorar a qualidade do meio ambiente e saúde pública

Resumo

O meio ambiente e a saúde humana estão sob forte pressão de poluentes. A ambição de uma qualidade de vida melhor é muitas vezes frustrada pelo crescimento das emissões, devido ao aumento do consumo de recursos e energia para atender à crescente população mundial e às expectativas de desenvolvimento socioeconômico. Às vezes os problemas assumem uma dimensão global, da qual o exemplo mais conhecido é constituído pela emissão de gases de efeito estufa e os consequentes efeitos nas alterações climáticas. Poluição tem as suas raízes na falta de educação adequada, como base imprescindível para uma tomada de consciência das questões e participação na busca de soluções sustentáveis. Neste sentido, é essencial começar, em todas as comunidades, um extenso programa de educação ambiental e de saúde que possa acompanhar a geração mais jovem desde as fases iniciais do estudo, para torná-los protagonistas conscientes do meio ambiente e da sua própria saúde. A dimensão do problema exige um esforço conjunto a nível internacional pela política e pela ordem científico-cultural para transferir experiências e sentimentos e também buscar soluções compartilhadas. Um papel sempre mais importante deve ter a inovação científica e tecnológica, que no século passado, a partir de Marconi a Einstein e a Fleming até as últimas inovações nas áreas de genômica e microchips, permitiu à humanidade alcançar uma taxa de crescimento do bem-estar nunca conseguida antes, em milhares de anos de história. Esta inovação está atrelada às nossas expectativas de fornecer uma solução prática para os problemas de poluição que ameaçam a nossa vida diária e a sobrevivência do planeta. No texto, são citados os progressos mais esperados nas áreas de abastecimento de água e tratamento de esgotos, poluição do ar e disposição dos resíduos sólidos.