Níveis teciduais das enzimas antioxidantes superóxido dismutase e catalase no peixe Astyanax bimaculatus da bacia hidrográfica do rio Una

  • Maria Tereza Oliveira Batista Universidade de Taubaté - UNITAU
  • Edson Rodrigues Junior Universidade Federal do Paraná - UFPR
  • Mariana Feijó-Oliveira Universidade Federal de Paraná - UFPR
  • Anne Caroline Ribeiro Universidade de Taubaté - UNITAU
  • Edson Rodrigues Universidade de Taubaté - UNITAU
  • Cecilia Nahomi Kawagoe Suda Universidade de Taubaté - UNITAU
  • Gannabathula Sree Vani Universidade de Taubaté - UNITAU
Palavras-chave: biomonitoramento, espécies reativas de oxigênio, poluição

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo identificar respostas de biomarcadores de estresse oxidativo no peixe de água doce Astyanax bimaculatus, coletado nos rios e corpos d’água da bacia hidrográfica do rio Una. Os peixes foram coletados com rede de pesca entre dezembro de 2013 e março de 2014, em três diferentes pontos da bacia: Fazenda Piloto (FP), Ipiranga (IP) e Remédios (RM). Análises físico-químicas das amostras de água nos pontos de coleta indicaram que IP e RM possivelmente apresentaram uma maior concentração de poluentes, naturais ou antrópicos, quando comparados ao FP. Portanto, FP pode ser considerado como o ponto menos impactado por poluentes em relação aos outros pontos. Níveis hepáticos de atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) foram medidos nos espécimes. Os níveis de SOD foram reduzidos no RM, enquanto que eles foram aumentados em peixes coletados em IP. Os níveis de CAT nos peixes coletados em RM e IP foram 148,9% e 202,4% maiores do que os valores encontrados nos peixes do ponto FP, respectivamente. Os resultados sugerem que as enzimas antioxidantes podem ser usadas como biomarcadoras para mensurar os níveis de stress oxidativo causado pelos poluentes na bacia hidrográfica do rio Una.

Biografia do Autor

Maria Tereza Oliveira Batista, Universidade de Taubaté - UNITAU
Graduanda em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela Universidade de Taubaté. Foi bolsista de iniciaçao cientifica (PIBIC) e realiza pesquisa na área de Ciências Ambientais, com marcadores bioquímicos de alterações ambientais nos organismos da bacia hidrográfica do rio Una (SP)
Edson Rodrigues Junior, Universidade Federal do Paraná - UFPR
Biólogo formado pela Universidade de Taubaté (2007), Mestre em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Federal do Paraná (2010) e Doutorando em Biologia Celular e Molecular da Universidade Federal do Paraná. Participa atualmente do ''Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais''. Atuando principalmente nas seguintes áreas: Bioquímica de organismos antárticos, Ecofisiologia, Biofísica, Peixes Antárticos, Biologia Marinha.
Mariana Feijó-Oliveira, Universidade Federal de Paraná - UFPR
Bióloga, formada pela Universidade de Taubaté (2009), Mestre em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Federal do Paraná e Doutoranda em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Federal do Paraná. Participa atualmente do projeto Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais. Atua principalmente no seguinte tema: Bioquímica de organismos Antárticos.
Anne Caroline Ribeiro, Universidade de Taubaté - UNITAU
Graduanda do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade de Taubaté. Atualmente é bolsista de iniciaçao cientifica (PIC) e realiza pesquisa na área de Ciências Ambientais, com marcadores bioquímicos de alterações ambientais nos organismos da bacia hidrográfica do rio Una (SP)
Edson Rodrigues, Universidade de Taubaté - UNITAU
Possui graduação em Biomedicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (1978) e doutorado em Ciências Bioquímicas pela Universidade de São Paulo (1987). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade de Taubaté. Tem experiência na área de bioquímica, com ênfase em metabolismo energético e argininolítico. Atualmente participa do Instituto de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais (INCT-APA) como vice coordenador da área temática Impactos das Atividades Antrópicas no Ambiente Marinho Antártico, bem como desenvolve pesquisas com biomarcadores bioquímicos.
Cecilia Nahomi Kawagoe Suda, Universidade de Taubaté - UNITAU
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1986), mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1991), mestrado (1997) e doutorado (2001) em Bioquímica pela Universidade de São Paulo, pós-doutorado em Bioquímica e Biologia Molecular de Plantas pela Kyoto University (Japão) (2006). Tem experiência na área de Bioquímica e Fisiologia de Plantas, com ênfase em enzimas da parede celular e em germinação de sementes. Realiza, atualmente, pesquisas com glicosídeo hidrolases da túnica de ascídias. Além disso, com marcadores bioquímicos de alterações ambientais nos organismos da bacia hidrográfica do rio Una (SP), como docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade de Taubaté, e, com biomarcadores bioquímicos em peixes e invertebrados antárticos, como membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais.
Gannabathula Sree Vani, Universidade de Taubaté - UNITAU
Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de Taubaté, mestre em Ciências (Bioquímica) e doutora em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora assistente III da Universidade de Taubaté e da Universidade São Francisco. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Metabolismo Energético e Stress Oxidativo e atua como pesquisadora na área de biomarcadores bioquímicos em peixes e invertebrados antárticos, como membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais. Também atua como docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade de Taubaté, trabalhando com marcadores bioquímicos de alterações ambientais nos organismos da bacia hidrográfica do rio Una (SP).
Publicado
16/10/2014
Edição
v. 9 n. 4 (2014)
Seção
Artigos

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