Associação entre a exposição materna ao material particulado e parto prematuro

  • Thaiza Agostini Córdoba de Lima Universidade de Taubaté - UNITAU
  • Luiz Fernando Costa Nascimento Universidade de Taubaté - UNITAU
  • Andrea Paula Peneluppi de Medeiros Universidade de Taubaté - UNITAU
  • Veridiana de Paula Santos Universidade de Taubaté - UNITAU
Palavras-chave: poluentes do ar, parto prematuro, regressão logística, material particulado, poluição do ar

Resumo

O objetivo deste estudo de séries temporais desenvolvido em São José dos Campos, localizada sudeste do Brasil, entre 01.01.2005 e 31.12.2009, foi estimar o papel da exposição materna aos poluentes do ar e partos prematuros. Recém-nascidos prematuros de mães com idade entre 18 e 34 anos, com pelo menos oito anos de escolaridade, gestações únicas e cujo parto foi vaginal foram incluídos no estudo. A regressão logística foi utilizada para estimar o papel da exposição ao material particulado, ozônio e dióxido de enxofre em trabalho de parto prematuro com defasagens de zero até 30 dias. Exposição ao material particulado esteve associada significativamente com partos prematuros em lag 0, 1 e 3, mas não houve associação entre a exposição materna acumulada sete, 15 e 30 dias antes do parto e o desfecho. Assim, a exposição materna ao material particulado tem um efeito agudo em recém nascidos prematuros em uma cidade de brasileira de porte médio.

Biografia do Autor

Thaiza Agostini Córdoba de Lima, Universidade de Taubaté - UNITAU
Departamento de Medicina
Luiz Fernando Costa Nascimento, Universidade de Taubaté - UNITAU
Drofessor Assistente do Depto de Medicina; Doutor em Saúde Pública. Area de Interesse: Poluição Ambiental - Análise Espacial
Andrea Paula Peneluppi de Medeiros, Universidade de Taubaté - UNITAU
Departamento de Medicina
Veridiana de Paula Santos, Universidade de Taubaté - UNITAU
Departamento de Medicina
Publicado
21/03/2014
Seção
Artigos