Efeitos do início da digestão anaeróbica da camada de esterco de aves à pressão sub-atmosférica

  • Chima C. Ngumah Federal University of Technology Owerri, P.M.B 1526 Owerri
  • Jude N. Ogbulie Federal University of Technology Owerri, P.M.B 1526 Owerri
  • Justina C. Orji Federal University of Technology Owerri, P.M.B 1526 Owerri
  • Ekperechi S. Amadi Federal University of Technology Owerri, P.M.B 1526 Owerri
Palavras-chave: energia alternativa, os biocombustíveis, gestão de resíduos

Resumo

Os efeitos do início da digestão anaeróbica (DA) da camada de estrume seco de galinha à pressão sub-atmosférica de -30 cmHg na biodegradação, biogaseificação, e biometanização foram investigados. Foi realizado um processo em lote a uma temperatura ambiente média de 29 ± 2 0C e um tempo de retenção de 15 dias. As comparações foram feitas com duas outras experiências; ambas foram iniciadas à pressão atmosférica ambiente, enquanto que uma foi previamente inoculada com digestores de uma camada de estrume de galinha AD, a outra sem inoculação. Os biorreatores foram iniciados à pressão sub-atmosférica, à pressão atmosférica ambiente sem inóculo, e à pressão atmosférica ambiente com inóculo e foram registradas as seguintes produções do biogás e do biometano, respectivamente: 16.8 cm3 g-1 VS e 15.46 cm3 g-1 VS, 25.10 cm3 g-1 VS e 12.85 cm3 g-1 VS, 21.44 cm3 g-1 VS e 14.88 cm3 g-1 VS. Na mesma ordem, depois do DA, no produto resultante da digestão foi registrado o seguinte para sólidos voláteis e contagem total de viáveis (procariotas e fungos): 40.33% e 23.22 x 106 cfu mL-1, 43.42% e 22.17 x 106 cfu mL-1, 41.11% e 13.3 x 106 cfu mL-1. Na matéria-prima foram registrados 83.93% e 3.98 x 106 cfu mL-1para sólidos voláteis e contagem viável total, respectivamente. Houve pequena diferença nos sólidos voláteis no material digerido dos três reatores após a DA. O pH registrado para a pasta de matéria-prima antes do DA foi de 7,9 a 30oC, enquanto que após a DA, os digestores de todos os três reatores registrou o mesmo pH de 5,9 a 29 0C. A Análise de variância não mostrou diferença significativa na produção de biogás da matéria-prima nos três biorreatores (A, B, C). Para a produção de biometano a ANOVA revelou que não houve diferença significativa nos biorreatores iniciados à pressão sub-atmosférica e aqueles iniciados à pressão atmosférica ambiente com inóculo, porém, houve diferença significativa nos biorreatores iniciados à pressão sub-atmosférica e naqueles iniciados à pressão atmosférica ambiente, sem inoculação, e diferença significativa nos dois conjuntos de biorreatores iniciados à pressão atmosférica ambiente (com e sem inóculo). Iniciando a DA à pressão atmosférica reduzida (-30 cmHg) e a adição de inóculo à pressão atmosférica ambiente, tanto por aumento biometanização 20,31 % e 15,80 %, respectivamente. A DA iniciada à pressão sub-atmosférica produziu a menor quantidade de dióxido de carbono (um gás de efeito estufa) e melhorou a biodegradação e biometanização. Os resultados obtidos sugerem que a produção de biometano é dependente de crescimento metanogênico específico. A análise das populações de isolados metanogênicos de diferentes biorreatores em relação às suas produções de biometano sugere que a espécie Methanosarcina barkeri pode ter sido em grande parte responsável pelas diferenças na produção de biometano.

Biografia do Autor

Chima C. Ngumah, Federal University of Technology Owerri, P.M.B 1526 Owerri
Department of Microbiology
Jude N. Ogbulie, Federal University of Technology Owerri, P.M.B 1526 Owerri
Department of Microbiology
Justina C. Orji, Federal University of Technology Owerri, P.M.B 1526 Owerri
Department of Microbiology
Ekperechi S. Amadi, Federal University of Technology Owerri, P.M.B 1526 Owerri
Department of Microbiology
Publicado
19/12/2013
Seção
Artigos