Aplicação de modelos de coluna de fluxo em solos não saturados e transporte de herbicidas em áreas agrícolas
Palavras-chave:
umidade do solo, transporte de contaminantes, agroquímicos
Resumo
É necessário se antecipar a previsão do comportamento de pesticidas liberados no meio ambiente para se minimizar os impactos negativos fora do ponto de aplicação. Isso significa que se tem que entender o que acontece com um pesticida que foi aplicado no campo e prever o seu destino no meio ambiente. Dessa forma, uma parcela experimental do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) na cidade de Manfredi (Córdoba, Argentina) foi estudada. Foram realizadas medições do conteúdo de água no solo (por tubo de neutrons e pelo método da gravidade) e da precipitação no local, a fim de modelar o processo de humedecimento. Poluentes também foram medidos em diferentes profundidades e em diferentes épocas de aplicação da atrazina no local. Com esses dados modelou-se o processo utilizando-se o programa HYDRUS. Os resultados mostram que o modelo subestima o teor de humidade presente no horizonte superior, enquanto que para profundidades maiores em condições de eventos de chuvas normais e irrigação, a frente de umedecimento não ocasiona recarga direta de água do freático. Os resultados mostram que a simulação numérica é uma ferramenta válida para o estudo da circulação do fluxo de transporte e de contaminantes na zona insaturada. A principal restrição para avaliar a validade destes modelos é a limitada disponibilidade de dados de estudos de campo.
Publicado
29/08/2014
Edição
Seção
Artigos
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