Metais pesados no rejeito e na água em área de descarte de resíduos sólidos urbanos

  • Luiz Ermindo Cavallet Universidade Estadual do Paraná
  • Sebastião Garcia de Carvalho Instituto Ambiental do Paraná (IAP) - Curitiba,PR, Brasil
  • Paulo Fortes Neto Universidade de Taubaté (UNITAU) - Taubaté-SP, Brasil
Palavras-chave: aterro sanitário, ions tóxicos, risco de contaminação

Resumo

O município de Paranaguá-PR descarta diariamente 80 toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) sem tratamento apropriado no lixão do Embocuí. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a concentração de arsênio (As), cádmio (Cd), cromo (Cr), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) na área do lixão e compará-la com os valores de referência para qualidade de solo e água estipulados pela CETESB (2005). Foram realizadas coletas de amostras de rejeito (resíduo orgânico misturado com solo) em 12 pontos do lixão e a 1 m de profundidade, e a coleta de água foi realizada em 3 pontos e a 3 m de profundidade do material depositado na área. A extração dos metais pesados nas amostras do rejeito e da água foi realizada segundo o método USEPA (1998) para a extração e o ICP-OES (Espectrometria de Emissão Atômica por Plasma Acoplado Indutivamente) para quantificar o metal. Os resultados das amostras do rejeito apresentaram as seguintes concentrações: (mg kg-1): As <10; Cd <1; Cr = 26; Pb = 52 e Hg = 0,2. E nas amostras de água foram determinadas as seguintes concentrações: (µg L-1): As <5; Cd <5; Cr = 29 e Pb =10. Os valores de metais pesados nas amostras de rejeito e água estão abaixo dos valores considerados para risco de contaminação na área do lixão.

Biografia do Autor

Luiz Ermindo Cavallet, Universidade Estadual do Paraná
Departamento de Ciências Biológicas
Sebastião Garcia de Carvalho, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) - Curitiba,PR, Brasil
Biólogo, Escritório Regional de Paranaguá
Paulo Fortes Neto, Universidade de Taubaté (UNITAU) - Taubaté-SP, Brasil
Departamento de Ciências Agrárias
Publicado
19/12/2013
Seção
Artigos