Caracterização e avaliação da genotoxicidade de um efluente de indústria farmacêutica

  • Hélio Mendes de Oliveira Júnior Laboratório de Enzimologia, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-Goiás.
  • Paulo de Tarso Ferreira Sales Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Meio Ambiente, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-Goiás.
  • Danyllo Bueno de Oliveira Tecnologia em Saneamento Ambiental, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Goiânia-Goiás.
  • Fernando Schimidt Departamento de Química Analítica, Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás; Goiânia-Goiás.
  • Mariângela Fontes Santiago Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Meio Ambiente, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-Goiás.
  • Luiza Cintra Campos University College London. London - United Kingdom
Palavras-chave: efluente farmacêutico, compostos fenólicos, metais, teste de micronúcleo

Resumo

Indústrias farmacêuticas, têxteis e alimentícias são umas das responsáveis por grande parte da carga de poluentes lançados no meio ambiente. Pesquisa de substâncias possivelmente presentes no efluente da indústria farmacêutica é justificada pela possibilidade de considerar um tratamento adequado para seus efluentes por meio de sua caracterização físico-química. Neste trabalho, as características físico-químicas de um efluente da indústria farmacêutica foram estudadas: concentrações de compostos fenólicos, metais pesados, fósforo total, nitrato, demanda química de oxigênio (DQO), oxigênio dissolvido (OD). O teste do micronúcleo in vivo foi realizado em camundongos Swiss, para a averiguação e possível genotoxicidade e mutagenicidade de um efluente farmacêutico do pólo farmacêutico de Anápolis - Goiás. Em todas as amostras coletadas, apenas os compostos fenólicos apresentaram concentrações acima dos valores estabelecidos pela Resolução CONAMA 430/2011. As altas concentrações de fenóis totais e a sinergia entre metais encontrados nos efluentes podem estar ligadas à mutagenicidade e genotoxicidade encontrada no efluente, visto que os resultados do teste de micronúcleo indicaram maior formação de micronúcleos quando os camundongos foram expostos ao efluente. Através dos resultados obtidos observou-se a necessidade da caracterização desses efluentes para a indicação do tratamento mais adequado.

Biografia do Autor

Hélio Mendes de Oliveira Júnior, Laboratório de Enzimologia, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-Goiás.
Laboratório de Enzimologia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-Goiás.
Paulo de Tarso Ferreira Sales, Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Meio Ambiente, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-Goiás.
Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Meio Ambiente, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-GO
Danyllo Bueno de Oliveira, Tecnologia em Saneamento Ambiental, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Goiânia-Goiás.
Tecnologia em Saneamento Ambiental, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Goiânia-GO.
Fernando Schimidt, Departamento de Química Analítica, Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás; Goiânia-Goiás.
Departamento de Química Analítica, Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-GO.
Mariângela Fontes Santiago, Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Meio Ambiente, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-Goiás.
Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Meio Ambiente, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal de Goiás. Goiânia-GO.
Luiza Cintra Campos, University College London. London - United Kingdom
Senior Lecturer in Environmental Engineering UG Programme Director of Environmental Engineering Dept. Civil, Environmental & Geomatic Engineering University College London. London- United Kingdom.
Publicado
27/08/2013
Seção
Artigos