Uso de cloro no controle de bactérias filamentosas em lodos ativados de indústria frigorífica
Palavras-chave:
Controle do lodo intumescido, bactérias Tipo 0675 e Thiothrix I, efluente de indústria alimentícia
Resumo
Há vários processos de tratamento de esgoto urbano e industrial, sendo o mais comum o de lodos ativados. Dentre os principais problemas operacionais, tem-se o crescimento excessivo dos micro-organismos filamentosos. O presente trabalho teve o objetivo de estudar os efeitos iniciais de dosagem de cloro como medida de controle do intumescimento do lodo em escala de bancada, utilizando o teste de jarros. Os resultados do monitoramento do sistema de tratamento de efluente indicaram boa eficiência, porém foram identificadas as bactérias do Tipo 0675 e Thiothrix I. Em um primeiro momento foram testadas dosagens no lodo de recirculação com hipoclorito de sódio de 125 g L-1 de cloro ativo. A concentração de 25 mg L 1 surtiu efeito positivo após 1h de sedimentação, quebrando os filamentos. Posteriormente foram testadas concentrações de 20 a 27 mg L-1, relacionando-as com os sólidos em suspensão total da recirculação e sólidos sedimentáveis de 1 h. A concentração com efeito positivo foi a de 25 mg L-1, os sólidos em suspensão total da recirculação apresentou valores médios de 4933 mg L-1 e os sólidos sedimentáveis para esta concentração foi de 947 mL L-1, sendo que o controle foi de 943 mL L-1. Essa concentração auxiliou na sedimentação do lodo, porém afetou as atividades dos demais micro-organismos. Possivelmente, o fato de somente altas dosagens surtirem efeito sobre as bactérias se deve à presença de bainha, que agiu como uma capa protetora contra agentes externos nessas espécies de bactérias.
Publicado
27/08/2013
Edição
Seção
Artigos
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