Comportamento ambiental e toxidade dos herbicidas atrazina e simazina

  • Diego Almeida do Carmo DSSA/ENSP/FIOCRUZ
  • Ana Paula Barbosa do Carmo DSSA/ENSP/FIOCRUZ
  • Jandyra Maria Bento Pires Veiga de Almeida University
  • Jaime L. M. Oliveira DSSA/ENSP/FIOCRUZ
Palavras-chave: metabolismo, biodegradação, disruptores endócrinos

Resumo

Este artigo mostra alguns aspectos ambientais e toxicológicos sobre os herbicidas triazínicos atrazina e simazina. Esses compostos são usados no controle de ervas-daninhas em plantações de cana-de-açúcar e milho. Apesar de serem parcialmente solúveis, podem ser detectados em água subterrânea e superficial. Suas mobilidade e biodegradação no sistema água-solo podem variar dependendo das características intrínsecas de cada matriz como teor de matéria orgânica. Embora sejam considerados pouco tóxicos, esses herbicidas possuem alta capacidade de interferência nos sistemas nervoso e endócrino humano e da biota selvagem. Os mecanismos de sua detoxificação são semelhantes à de outros xenobióticos; no entanto, existem poucos dados sobre os efeitos à saúde humana causada pela simazina. Portanto, o uso desses compostos deve ser revisto devido ao seu comportamento ambiental e os efeitos toxicológicos.

Biografia do Autor

Jaime L. M. Oliveira, DSSA/ENSP/FIOCRUZ
Possuo licenciatura em Ciências Biológicas (1999) e mestrado (2004) e doutorado (2008) em Microbiologia com ênfase em ambiental todos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente sou professor/pesquisador e técnico do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Oswaldo Cruz. Tenho experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Microbiologia Aplicada e Engenharia Sanitária, atuando principalmente nos seguintes temas: biodegradação, pesticidas, desregulação estrogênica, dicofol, lodos ativados, protozoários, bioindicadores, toxicidade no lodo e tratamento de esgotos.
Publicado
26/04/2013
Seção
Artigos