Ocorrência de agrotóxicos de culturas de café em águas superficiais (Inglês)

  • Alexandra Fátima Saraiva Soares Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Mônica Maria Diniz Leão Universidade Federal de Minas Gerais
  • Vanessa Heloisa Ferreira de Faria Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
  • Márcia Cassimira Marcos da Costa Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
  • Ana Clara Mourão Moura Universidade Federal de Minas Gerais
  • Vladimir Diniz Vieira Ramos Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Márcio Ribeiro Vianna Neto Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Elizângela Pinheiro da Costa Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Palavras-chave: micropoluente orgânico, contaminação de água superficial, ciência ambiental

Resumo

O excedente dos agrotóxicos aplicados nas áreas agrícolas pode atingir as águas superficiais, contaminando-as. Assim, o principal objetivo deste estudo foi investigar a presença dos agrotóxicos em águas superficiais e utilizadas para abastecimento público em uma sub-bacia de cabeceira, com cultivo de café, situada no distrito de Dom Corrêa em Manhuaçu, Minas Gerais. A região de estudo é grande produtora de café, as lavouras ocupam áreas íngremes e situam-se próximas aos cursos d´água. Para isso, foram selecionados quatro pontos de coletas de amostras de água nos córregos, um ponto na rede de distribuição e dois pontos na estação de tratamento (água bruta e tratada), totalizando sete pontos. As amostras foram coletadas em período chuvoso e seco. Agrotóxicos organoclorados, organofosforados, piretróides, carbamatos e triazóis foram constatados por meio de análise por cromatografia líquida e gasosa com espectrometria de massas em tandem. A ocorrência de agrotóxicos foi mais evidente no período chuvoso. Vinte e quatro agrotóxicos distintos foram detectados. Pelo menos um agrotóxico foi detectado em 67% das amostras coletadas, durante a estação chuvosa, e em 21% das amostras coletadas durante a estação seca. Muitos agrotóxicos detectados não estão relacionados na legislação brasileira de potabilidade.

Biografia do Autor

Alexandra Fátima Saraiva Soares, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela UFMG. Perita (especialidade em engenharia sanitária) da Central de Apoio Técnico (CEAT)/Setor de Meio Ambiente da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais (Ministério Público do Estado de Minas Gerais). Professora do Instituto Metodista Izabela Hendrix.
Mônica Maria Diniz Leão, Universidade Federal de Minas Gerais
Doutorado em Génie de l ' Antipollution. Institut National Des Sciences Appliquées. Professor Associado da Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Vanessa Heloisa Ferreira de Faria, Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
Mestranda em Ciências Farmacêuticas (UFMG). Analista e Pesquisador em Saúde e Tecnologia do Fundação Ezequiel Dias (Laboratório de Resíduos de Pesticidas).
Márcia Cassimira Marcos da Costa, Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
Doutoranda em Ciências de Alimentos (UFMG). Analista e Pesquisador em Saúde e Tecnologia do Fundação Ezequiel Dias (Laboratório de Resíduos de Pesticidas).
Ana Clara Mourão Moura, Universidade Federal de Minas Gerais
Doutorado em Geografia pela UFRJ. Professor Associado da Escola de Arquitetura - Departamento de Urbanismo.
Vladimir Diniz Vieira Ramos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Mestrado em Geografia. Especialização em Geoprocessamento. Professor substituto da UFMG.
Márcio Ribeiro Vianna Neto, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Graduando em engenharia química (UFMG). Aluno de Iniciação Científica do Projeto de Pesquisa.
Elizângela Pinheiro da Costa, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Graduanda em engenharia ambiental (UFMG). Aluna de Iniciação Científica do Projeto de Pesquisa.
Publicado
25/04/2013
Seção
Artigos