Eficiência do tratamento de esgoto com tanques sépticos seguidos de leitos cultivados com diferentes meios de suporte (doi:10.4136/ambi-agua.1047)
Palavras-chave:
zona de raízes, macrófitas, remoção de sólidos
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de uma estação de tratamento de esgoto composta por um conjunto de três tanques sépticos compartimentados e dispostos em série seguidos por três leitos cultivados com Typha sp e construído com fluxo subsuperficial horizontal e preenchidos com cascalho natural, brita 2 e cascalho lavado. A estação tratou o esgoto sanitário gerado na Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas (UnUCET) da Universidade Estadual de Goiás em Anápolis-GO (UEG). Foram coletadas amostras de esgoto sanitário para avaliar a eficiência do tratamento no período de novembro a dezembro de 2010 e de março a abril de 2011, totalizando 20 amostras. Os pontos de coleta foram na entrada do primeiro tanque (esgoto bruto), saída do terceiro tanque séptico e saída dos três leitos cultivados. As eficiências totais de remoção foram: 65,40% para demanda química de oxigênio; 79,01% para demanda bioquímica de oxigênio; 59,79% para sólidos totais; 87,12% para sólidos suspensos totais; 92,0% para coliformes totais; 95,71% para E. coli e 82,54% para turbidez. O sistema avaliado mostrou-se eficiente para o tratamento de esgoto, atendendo à legislação vigente para os parâmetros pH, turbidez, sólidos totais e demanda bioquímica de oxigênio. Os resultados demonstraram que não existe diferença significativa entre os três diferentes meios de suporte utilizados, concluindo-se que há potencialidade do uso da brita, cascalho natural e cascalho lavado para preenchimento dos leitos cultivados.
Publicado
26/04/2013
Edição
Seção
Artigos
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