Estudo do campo de velocidade de correntes superficiais no Oceano Atlântico Sul a partir de dados de boias de deriva (doi:10.4136/ambi-agua.757)

  • Regiane Moura Universidade Federal do Paraná
  • Ronald Buss Souza Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • Eduardo Marone Universidade Federal do Paraná
Palabras clave: circulação oceânica, derivadores Lagrangianos, campo de velocidade de corrente, Corrente Sul Atlântica

Resumen

Foram utilizadas 1442 séries de dados de 996 derivadores oriundos de bancos de dados públicos e de pesquisa com o objetivo de decompor e estimar o campo de velocidade das correntes superficiais entre as latitudes de 30º S e 50º S no Oceano Atlântico Sul, com ênfase na Corrente Sul Atlântica (CSA). A CSA compõe o limite sul do Giro Subtropical no Oceano Atlântico Sul e possui forte interação com outras correntes como, por exemplo, a Corrente Circumpolar Antártica (CCA). Os dados foram tratados segundo a teoria de Taylor (1920). São apresentados e discutidos o mapa do campo de velocidade para a região de estudo, bem como os valores médios da intensidade de corrente e desvio padrão. As maiores intensidades de velocidade média estimadas encontram-se na origem da CSA e na Corrente das Malvinas (CM). A intensidade média da CSA é de aproximadamente 30 cm.s-1 e os maiores valores são observados em sua origem decaindo na direção leste. A CSA é composta por um sistema que contém um eixo principal e dois ramos, norte e sul. A CSA-N alimenta a Corrente de Benguela e a CSA-S escoa a leste em direção ao Oceano Índico. O padrão de escoamento observado para a CSA apresenta característica meandrante e alta variabilidade nas regiões onde há interação desta com outras correntes e feições de mesoescala.

Biografía del autor/a

Regiane Moura, Universidade Federal do Paraná
Centro de Estudos do Mar, Setor de Ciências da Terra, UFPR.
Ronald Buss Souza, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Centro Regional Sul, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CRS/INPE)
Eduardo Marone, Universidade Federal do Paraná
Centro de Estudos do Mar, Setor de Ciências da Terra, UFPR.
Publicado
21/12/2011
Sección
Articulos