Estudo do campo de velocidade de correntes superficiais no Oceano Atlântico Sul a partir de dados de boias de deriva (doi:10.4136/ambi-agua.757)
Palabras clave:
circulação oceânica, derivadores Lagrangianos, campo de velocidade de corrente, Corrente Sul Atlântica
Resumen
Foram utilizadas 1442 séries de dados de 996 derivadores oriundos de bancos de dados públicos e de pesquisa com o objetivo de decompor e estimar o campo de velocidade das correntes superficiais entre as latitudes de 30º S e 50º S no Oceano Atlântico Sul, com ênfase na Corrente Sul Atlântica (CSA). A CSA compõe o limite sul do Giro Subtropical no Oceano Atlântico Sul e possui forte interação com outras correntes como, por exemplo, a Corrente Circumpolar Antártica (CCA). Os dados foram tratados segundo a teoria de Taylor (1920). São apresentados e discutidos o mapa do campo de velocidade para a região de estudo, bem como os valores médios da intensidade de corrente e desvio padrão. As maiores intensidades de velocidade média estimadas encontram-se na origem da CSA e na Corrente das Malvinas (CM). A intensidade média da CSA é de aproximadamente 30 cm.s-1 e os maiores valores são observados em sua origem decaindo na direção leste. A CSA é composta por um sistema que contém um eixo principal e dois ramos, norte e sul. A CSA-N alimenta a Corrente de Benguela e a CSA-S escoa a leste em direção ao Oceano Índico. O padrão de escoamento observado para a CSA apresenta característica meandrante e alta variabilidade nas regiões onde há interação desta com outras correntes e feições de mesoescala.
Publicado
21/12/2011
Número
Sección
Articulos
Authors maintain the copyrights for their work. However, they grant rights of first publication to Ambiente e Agua - An Interdisciplinary Journal of Applied Science. In compensation, the journal can transfer the copyrights, allowing non-commercial use of the article including the right of sending the article to other data bases or publication media. La revista utiliza la licencia CC BY 4.0"