Impactos do desenvolvimento do potencial hidroelétrico sobre os ecossistemas aquáticos do Rio Tocantins (doi:10.4136/ambi-agua.129)

  • Jonatas José Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Marcia Marques Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Jorge Machado Damasio CEPEL
Palabras clave: análise da cadeia causal, hidroelétricas, impacto ambiental, impacto socioeconômico

Resumen

Apesar do evidente sucesso com relação aos seus objetivos- fim, usinas hidrelétricas causam impactos com diferentes níveis de severidade aos sistemas físico-biótico, socioeconômico e cultural das regiões em que as instalações são realizadas. O presente trabalho objetivou identificar problemas e impactos ambientais nos ecossistemas aquáticos do Rio Tocantins relacionados com o desenvolvimento do seu potencial hidroelétrico, de forma a contribuir com a compatibilização de geração de energia e conservação da biodiversidade e manutenção dos fluxos gênicos. O cenário considerado contemplou o empreendimento de Peixe Angical para ilustrar a aplicação da metodologia de Análise de Cadeia Causal (ACC); a partir da qual, foram identificados os problemas e impactos ambientais prioritários e as relações destes com diferentes causas imediatas, setoriais e raízes foram estabelecidas. A hierarquização dos impactos foi feita por meio de matriz de caracterização, tendo as comunidades íctias como principais indicadores. Os impactos considerados como mais relevantes foram: (i) queda na qualidade dos recursos hídricos; (ii) perda e alteração de habitats; (iii) mudanças na estabilidade dos ecossistemas; (iv) redução de recursos pesqueiros; (v) interferência com as comunidades de bentos e de microorganismos; (vi) alteração nas cadeias alimentares e; (vii) interferência na dispersão de comunidades íctias e de mamíferos.

Biografía del autor/a

Jonatas José Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente
Marcia Marques, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente
Jorge Machado Damasio, CEPEL
Departamento de Otimização e Meio Ambiente
Publicado
29/04/2010
Sección
Articulos