Distribuição espacial do efluxo de CO2 em área de terra preta arqueológica sob cultivo de cacau e café no município de Apuí, AM, Brasil

  • Milton Cesar Costa Campos Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, AM, Brasil. Colegiado de Agronomia
  • Leandro Coutinho Alho Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Lábrea, AM, Brasil
  • Diogo André Pinheiro da Silva Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. Departamento de Engenharia Ambiental
  • Marcelo Dayron Rodrigues Soares Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, AM, Brasil. Colegiado de Engenharia Ambiental
  • José Mauricio da Cunha Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, AM, Brasil. Colegiado de Ciências, Matemática e Física
  • Douglas Marcelo Pinheiro da Silva Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, AM, Brasil. Colegiado de Engenharia Ambiental
Palabras clave: carbono orgânico, efluxo de CO2, solo antrópico.

Resumen

As Terras Pretas Arqueológicas (TPA) são solos que podem concentrar até seis vezes mais carbono orgânico que solos adjacentes sem horizonte A antrópico, presumindo-se, dessa forma, maior efluxo de CO2 nesses solos. O objetivo deste estudo foi investigar a distribuição espacial do efluxo de CO2, temperatura e umidade do solo em área de Terra Preta Arqueológica sob cultivo de cacau e café no município de Apuí, AM, Brasil. Foram construídas malhas amostrais nas dimensões 42 x 80 m, com espaço entre os pontos de 8 x 10 m e 6 x 10 m para as áreas de cacau e café, respectivamente. Após a etapa de coleta dos dados do efluxo de CO2, temperatura e umidade do solo, procedeu-se a análise estatística descritiva e geoestatística. Os resultados mostraram que os parâmetros avaliados apresentam dependência espacial, com alcance variando de 25 a 40 m para o efluxo de CO2 da área TPA com cacau. O efluxo de CO2 na área de cacau foi superior, com valor médio de 5,49 µmol m2 s-1, comparado ao 3,99 µmol m-2 s-1 de CO2 da área com café.


Biografía del autor/a

Milton Cesar Costa Campos, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, AM, Brasil. Colegiado de Agronomia
Possui Graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2004), Mestrado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (2006), Doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2009) e Pós-Doutorado em Engenharia de Água e Solo pela FEAGRI - Universidade Estadual de Campinas (2013). É Professor Adjunto IV do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas. Orienta no Programa de Pós-Graduação em Agronomia Tropical/UFAM. Foi Diretor do Núcleo Regional Amazônia ligado a SBCS gestão 2011-2013. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Gênese e Morfologia do Solo; Relação Solo-Paisagem e Mineralogia do Solo.
Leandro Coutinho Alho, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Lábrea, AM, Brasil
Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2009). Mestre em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas. É Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM/Campus Lábrea. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo. Atuando nos seguintes temas: Física do solo; Variabilidade espacial de atributos do solo; Solos em ambientes amazônicos. 
Diogo André Pinheiro da Silva, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil. Departamento de Engenharia Ambiental
Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Amazonas, Campus Vale do Rio Madeira (2015). Atualmente, é mestrando no Programa de Pós Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais. 
Marcelo Dayron Rodrigues Soares, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, AM, Brasil. Colegiado de Engenharia Ambiental
Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Amazonas (2012). Mestrado em Ciência, Inovação e Tecnologia para à Amazônia pela Universidade Federal do Acre (2014). Doutorando em Engenharia Agrícola (Água e Solo), pela Universidade Estadual de Campinas -UNICAMP. É Professor Assistente A do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Tem experiência em Manejo e Conservação do solo, com ênfase em sistemas de Terras Pretas Arqueológicas, Agroflorestas e Campos Naturais. 
José Mauricio da Cunha, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, AM, Brasil. Colegiado de Ciências, Matemática e Física
Bacharel em Física em 2009 e mestre em Física em 2011 pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Doutor em Física Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). É professor do quadro permanente da Universidade Federal do Amazonas, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - IEAA/ UFAM e credenciado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFAM, conceito 3 da CAPES. É vice-lider do Grupo de Pesquisa Solos e Ambiente Amazônico. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Propriedades Físicas e Químicas do Solo, Sensoriamento Remoto, Análises espaciais aplicada a Ciência do Solo.
Douglas Marcelo Pinheiro da Silva, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, AM, Brasil. Colegiado de Engenharia Ambiental
Graduação em Agronomia pela Univesidade Federal do Amazonas (2011) onde também realizou mestrado em Produção Vegetal pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia Tropical. Atualmente é Professor Auxiliar da Universidade Federal do Amazonas. Tem experiência na área de Agronomia, atuando nos seguintes temas: Física do solo; Variabilidade espacial de atributos do solo e Produção de hortaliças e fertirrigação.
Publicado
25/10/2016
Sección
Articulos