Potencial de reúso de água na lavagem de caminhões utilizando Contator Biológico Rotativo

  • Eduardo Lucas Subtil Universidade Federal do ABC (UFABC), Santo André, SP, Brasil. Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS)
  • José Carlos Mierzwa Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (PHA)
  • Ivanildo Hespanhol Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil. Centro Internacional de Referência em Reúso de Água (CIRRA)
  • Raphael Rodrigues Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (PHA)
Palabras clave: contator biológico rotativo, lava rápido de caminhão, reúso de água.

Resumen

Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial de reúso de água na lavagem de caminhões a partir do efluente tratado por um Contator Biológico Rotativo operado em escala real. Para avaliação do potencial de reúso foi realizado um balanço de massa para o sistema de reúso levando em consideração a concentração de Sólidos Dissolvidos Totais como contaminante crítico. O sistema de tratamento produziu um efluente com concentrações médias de cor, turbidez, SDT e DBO5 de 45 ± 14 uC, 15 ± 6,0 NTU, 244 ± 99 mg SDT/L e 14 ± 7,3 mg O2/L, respectivamente. Com base no balanço de massa e considerando o valor de SDT estabelecido na NBR 13.696, caso não fosse adotado o enxágue final com água limpa, o potencial de reúso seria de 40%. No entanto, adotando-se 30% do enxágue final com água limpa, seria possível reutilizar até 70% do efluente tratado sem comprometer o desempenho da lavagem dos caminhões. A adoção do sistema de reúso possibilitaria uma redução de R$ 2.590,75/mês no custo operacional do lava-rápido.


Biografía del autor/a

Eduardo Lucas Subtil, Universidade Federal do ABC (UFABC), Santo André, SP, Brasil. Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS)
José Carlos Mierzwa, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (PHA)
Pós-doutorado na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Harvard (2011), livre docência na Escola Politécnica da USP (2009), doutorado em Engenharia Civil [Sp-Capital] pela Universidade de São Paulo (2002), mestrado em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo (1996) e graduação em Engenharia Química pela Universidade de Mogi das Cruzes (1989). Atualmente é professor pesquisador da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Engenharia Sanitária e Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: água, reúso, tratamento, efluentes, conservação, planejamento, gestão e qualidade ambiental e produção mais limpa. Atua também no desenvolvimento de projetos de sistemas de tratamento de água e efluentes e processos de separação por membranas. A linha de pesquisa atual está relacionada à modificação de membrans poliméricas para aplicação em tratamento de água e efluentes e membranas cerâmicas para separação de metano e dióxido de carbono. As pesquisas relacionadas à modificação de membranas poliméricas tem colaboração com a Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Harvard e as associadas com o desenvolvimento de membranas cerâmicas com o Departamento de Engenharia Química do Imperial College de Londres. 
Ivanildo Hespanhol, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil. Centro Internacional de Referência em Reúso de Água (CIRRA)
Possui graduação em Eng. Civil (1961) e em Eng. Sanitária (1968) pela Universidade de São Paulo, mestrado em Engenharia Sanitária pela University of California, Berkeley, (1972), doutorado em Engenharia Sanitária pela University of California, Berkeley, (1975) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1968). Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo e Diretor do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água ? CIRRA/IRCWR, da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: conservação e reúso de água; gestão de recursos hídricos; sistemas avançados de tratamentos de esgotos e efluentes industriais, incluindo sistemas de membranas, processos oxidativos, biomembranas, evaporadores de compressão de vapor, etc.
Raphael Rodrigues, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (PHA)
Engenheiro Ambiental formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2006-2010). Pesquisador Visitante na Harvard School of Engineering and Applied Sciences (2014-2015) bolsa CAPES PDSE. Doutor em Ciências - Programa de Engenharia Civil - Área de Concentração Engenharia Hidráulica/Saneamento Básico (2011-2015). Possui experiência profissional relacionada a avaliação de passivos ambientais e remediação e auditoria técnica na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Na área de pesquisa, possui experiência na área de Engenharia e Ciências Ambientais, com ênfase em tratamento de águas e reúso de efluentes, atuando principalmente no ramo de tecnologias de membranas (operação de sistemas e síntese de membranas)
Publicado
25/10/2016
Sección
Articulos