Desempenho de um reator Fenton em escala industrial aplicado à remoção de fenóis em uma planta de valorização de resíduos da indústria de papel e celulose

  • Everton Skoronski Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Brasil.
  • Adilvo Ferrari Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI
  • Mylena Fernandes Centro Universitário Unifacvest UNIFACVEST
  • Cyntia Ely Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC
  • Jair Juarez João Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL
Palabras clave: efluente, processo oxidativo avançado, reator em larga escala, tall oil.

Resumen

Este trabalho mostra o desempenho de um reator Fenton em grande escala usado para remoção de fenol em uma planta de valorização dos resíduos da indústria de papel e celulose. O efluente consiste em óleo vegetal e fenol. A estação de tratamento destina-se a tratar 4 m3 h-1 e é constituído por um pré-tratamento para remoção de óleo, reator Fenton, Flotador de Ar Dissolvido - FAD e um tanque de aeração prolongado. Para a avaliação da estação de tratamento, foi considerado análises interna e externa do efluente. A eficiência global de remoção de fenol é maior do que 99,70 %. Foi demonstrado que a combinação do processo de oxidação avançada com o biológico é um arranjo interessante a fim de remover contaminantes recalcitrantes.

Biografía del autor/a

Everton Skoronski, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Brasil.
Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2003), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado de Santa Catarina. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Processos de Controle Ambiental e Tratamento de Água, atuando principalmente nos seguintes temas: Engenharia de Tratamento de Água, Engenharia Enzimática, Tratamento de Resíduos e Controle da Poluição Industrial. (Texto informado pelo autor)
Adilvo Ferrari, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI
Possui graduação em Engenharia Química pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2008) e especialização em gestão de águas e efluentes pelo SENAI (2014). Foi operador de ETA na Casan, supervisor de laboratório na Nalco e engenheiro de vendas na Andritz. Atualmente é engenheiro químico na MWV, responsável pelo setor de meio ambiente. Possui experiência na área de engenharia de tratamento de águas e efluentes.
Mylena Fernandes, Centro Universitário Unifacvest UNIFACVEST
Possui mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atuando na área de biotecnologia e engenharia bioquímica, e graduação em Engenharia Química pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Atuou como professora no curso técnico em análises químicas, no Instituto Federal de Santa Catarina. Atualmente é professora nos cursos superiores de engenharia e coordenadora do curso de engenharia química, no Centro Universitário Unifacvest. Possui experiência em laboratório de análises químicas, físico-químicas e microbiológicas
Cyntia Ely, Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC
Acadêmica de Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Realiza pesquisa científica na graduação desde 2013, na área de tratamento de efluentes industriais.
Jair Juarez João, Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL
O professor, Jair Juarez João, possui graduação em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992), mestrado em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (1994) e doutorado em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998). Atualmente é professor de tempo integral na UNISUL, pesquisador do e coordenador do grupo de pesquisas em catálise enzimática e síntese orgânica (CNPq) na Universidade do Sul de Santa Catarina. Como pesquisador vem estudando métodos para a aplicação de biocatalisadores em síntese orgânica, dando contribuições importantes no processo de avaliação de novos métodos de adsorção de enzimas. Além disso, participa ativamente de serviços nas áreas analíticas, ensaios de águas, efluentes, carvão e cinzas, bem como em convênios e parcerias de cooperação técnica e institucional com órgãos ambientais. O referido professor também é coordenador de diversos projetos fomentados pelas agências financiadoras de projetos. Também foi DIRETOR do Centro Tecnológico UNISUL no período de 10/02/2002 30/06/2009.
Publicado
20/10/2015
Sección
Articulos