Adubação com NPK e irrigação do girassol em Luvissolo: Comportamento vegetativo

  • Vinícius Batista Campos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá
  • Lúcia Helena Garófalo Chaves Universidade Federal de Campina Grande
  • Hugo Orlando Carvallo Guerra Universidade Federal de Campina Grande
Palabras clave: água disponível, Helianthus annuus L., nutrição mineral

Resumen

Entre as culturas utilizadas para a produção de biocombustíveis, o girassol é um das mais importantes. Apesar de existir informações na literatura, as necessidades hídricas e de nutrientes do girassol ainda não estão perfeitamente definidas. Com o objetivo de verificar os efeitos da adubação nitrogenada, fosfatada, potássica e o conteúdo de água disponível no solo (AD) sobre o comportamento vegetativo do girassol Embrapa 122 V2000, na Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande-PB, foi conduzido um experimento com quarenta e quatro tratamentos constituídos pela combinação de doses (kg ha-1) de N, P e K de acordo com uma matriz baconiana, sendo 1: 0-0-0, 2: 0-80-80, 3: 80-80-80, 4: 100-80-80, 5: 60-0-80, 6: 60-100-80, 7: 60-120-80, 8: 60-80-0, 9: 60-80-80, 10: 60-80-100, 11: 60 80 120 e quatro conteúdos de água disponível (55, 70, 85 e 100% da AD). O tratamento nove é o de referência, correspondendo às doses adotadas pelos produtores de girassol do Estado do Rio Grande do Norte. O delineamento foi inteiramente ao acaso em triplicata. Avaliou-se a altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas e área foliar, aos 40 e 60 dias após a semeadura. Os resultados indicaram que os efeitos da água disponível e adubação com NPK sobre a cultura do girassol ocorreram de forma independente, excetuando-se o número de folhas. Todas as variáveis apresentaram comportamento linear crescente em função da água disponível do solo, exceto a área foliar. Para as condições estudadas, as doses 100, 80 e 80 kg ha-1 de N, P2O5 e K2O, respectivamente, proporcionaram os maiores índices de crescimento.

Biografía del autor/a

Vinícius Batista Campos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá
Professor IFCET
Lúcia Helena Garófalo Chaves, Universidade Federal de Campina Grande
Professor of UFCG. Agricultural Eng.
Hugo Orlando Carvallo Guerra, Universidade Federal de Campina Grande
Possui graduação em Agronomia - Universidad de Concepción (1968), Mestrado em Solos - North Dakota State University (1971), Doutorado em Relações Agua-Solo-Planta - North Dakota State University (1974) e Pos-doutorado em Engenharia de Produção na Unversidade de Concepción (1983). Atualmente é professor titular da Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, onde é responsavel pelas disciplinas de Solos Agrícolas, Física de Solos e Relações Água-Solo-Planta em nível de graduação e Pós-Graduação. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Física do Solo, atuando principalmente nos seguintes areas: Irrigação, Agua do solo, e Relações Agua/Solo/Planta/Atmosfera. Participa também em atividades de eztensão e pesquisa contando com inúmeras publicações nacionais e internacionais. (Texto informado pelo autor)
Publicado
08/12/2014
Sección
Articulos