Avaliação da toxicidade dos extratos do Araribá (Centrolobium tomentosum) com utilização do bioensaio com Artemia salina

  • Roberto Carlos de Sá Silva Universidade de Taubaté
  • Julio Cesar Raposo de Almeida Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, UNITAU
  • Ana Aparecida da Silva Almeida Universidade de Taubaté (UNITAU)
  • Gokithi Akisue Faculdade de Pindamonhangaba
  • Matheus Diniz Gonçalves Coelho Faculdade de Pindamonhangaba
  • José Roberto Pereira APTA - Pindamonhangaba
Palabras clave: medicamentos, fitoterápicos, taninos, camarão de salina

Resumen

Desde os primórdios da medicina o homem tem utilizado produtos naturais para o tratamento de doenças. Atualmente tem havido maior interesse no estudo com plantas de uso popular, em várias partes do mundo, visando a suas características terapêuticas. Nesse contexto, a espécie Centrolobium tomentosum, Fabaceae, conhecida popularmente como Araribá ou Araruva, tem sido empregada na medicina popular brasileira como adstringente, para o tratamento de feridas e contusões, devido à grande quantidade de taninos presentes na casca. Este trabalho teve como objetivo principal realizar ensaios de toxicidade para avaliar a atividade biológica dos extratos etanólicos de C. tomentosum e, como objetivos específicos, obter extratos concentrados de folhas, casca e lenho dessa espécie, além de determinar os teores de fenóis e taninos totais dos extratos obtidos. Amostras dos constituintes do araribá foram coletadas para obtenção de extratos etanólicos pelo processo de percolação. Em seguida foi realizada a identificação química qualitativa dos taninos hidrolisáveis e dos taninos condensados. Foi utilizado o método de Folin-Ciocalteu na quantificação do teor de fenóis e o método de precipitação com caseína na determinação dos taninos totais. Os extratos foram submetidos à avaliação de toxicidade com a utilização do bioensaio com Artemia salina e, o extrato etanólico da casca de C. tomentosum apresentou moderada toxicidade, com valor estimado de CL50 = 416 µg.ml-1, enquanto os extratos de folhas e lenho dessa espécie apresentaram baixa toxicidade, com CL50 = 537 µg.ml-1 e 826 µg.ml-1, respectivamente.

Biografía del autor/a

Roberto Carlos de Sá Silva, Universidade de Taubaté
graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1986), mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade de São Paulo (1997). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade de Taubaté, exercendo cargo de Pró-reitora de Extensão e Relações Comunitárias. Tem experiência Nutrição e Crescimento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: nutrição mineral, análise de crescimento vegetal, crescimento vegetal, estresse mineral e germinação. (Texto informado pelo autor)
Publicado
19/08/2014
Sección
Special