Condições físico-químicas e biológicas em águas superficiais do Rio Tapajós e a conservação de Floresta Nacional na Amazônia, Brasil

  • Sarah Suely Alves Batalha Universidade do Estado do Pará (UEPA)
  • Lucieta Guerreiro Martorano Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • Adriele Giaretta Biase Universidade de São Paulo
  • Gundisalvo Piratoba Morales Universidade do Estado do Pará
  • Altem Nascimento Pontes Universidade do Estado do Pará
  • Leonardo Sousa dos Santos Universidade Federal Rural da Amazônia
Palabras clave: qualidade de água, unidade de conservação

Resumen

A bacia amazônica detém uma grande quantidade de água que deve ser conservada para atender as necessidades desta e das futuras gerações. O objetivo deste trabalho foi avaliar condições físico-químicas e biológicas em águas superficiais do Rio Tapajós como indicadores da conservação de Floresta Nacional na Amazônia. Para a tomada de decisão quanto ao período de coleta levou-se em consideração apoio logístico e financeiro, sendo possível as coletas na época de menor oferta pluvial com base em informações climáticas na Flona e seu entorno. As coletas no rio Tapajós ocorreram em áreas de influência quanto ao uso e ocupação do solo. Foram realizadas avaliações no local, bem como análises em laboratório. Os resultados apontaram que dezembro de 2012 foi mais chuvoso em relação a climatologia. Os resultados do Índice de Qualidade de Água (IQA) indicaram o predomínio na qualidade “boa” a “ótima”, nas quais as faixas variaram entre 70 < IQA < 90 e 90 < IQA ≤100, totalizando 70,0% das amostras coletadas. Os balneários de Alter do Chão e Pindobal foram os que apresentaram valores elevados de coliformes termotolerantes, possivelmente devido os efeitos antrópicos que poderiam ser mitigados com práticas de turismo adequadas. O maior IQA e a maior transparência da água, identificados próximo a Tauarí, evidenciaram efeitos mínimos nas águas superficiais pela ação antrópica nessa localidade. Conclui-se que os corpos hídricos são sensíveis a alterações na cobertura da terra e estas podem ameaçar à manutenção de áreas de uso conservacionista.

Biografía del autor/a

Sarah Suely Alves Batalha, Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Discente do Programa de Pós-graduação Doutorado em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Lucieta Guerreiro Martorano, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Pesquisadora do Laboratório de Agrometeorologia da Embrapa Amazônia Oriental e Docente do Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará (UEPA.
Adriele Giaretta Biase, Universidade de São Paulo
Discente do Programa de Pós-graduação doutorado em Estatística e Experimentação Agronômica da Universidade de São Paulo (USP)
Gundisalvo Piratoba Morales, Universidade do Estado do Pará
Docente do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Altem Nascimento Pontes, Universidade do Estado do Pará
Coordenador e Docente do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Leonardo Sousa dos Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia
Discente do curso de graduação em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
Publicado
16/10/2014
Sección
Articulos