Qualidade físico-química e microbiológica de água mineral e padrões da legislação (doi:10.4136/ambi-agua.908)

  • Helenilza Ferreira Albuquerque Cunha Universidade Federal do Amapá
  • Debora Cristina Isacksson Lima Universidade Federal do Amapá
  • Priscila Nazaré de Freitas Brito Universidade Federal do Amapá
  • Alan Cavalcanti da Cunha Universidade Federal do Amapá
  • Arialdo Martins da Silveira Junior Universidade Federal do Amapá
  • Daimio Chaves Brito Universidade Federal do Amapá
Palavras-chave: Água mineral, RDC 274/2005, análises fisico-químicas, coliforme total, saúde pública

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros físico-químicos e microbiológicos da água mineral comercializada na cidade de Macapá e verificar sua conformidade com a legislação. Os padrões legais aceitos para potabilidade de água para consumo humano no Brasil são estabelecidos pela Resolução Diretória Colegiada – RDC 274/2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) - que regulamenta as águas minerais e a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde, que estabelece a potabilidade para o abastecimento público. As análises mensais foram feitas em amostras de água em garrafões de 20 L de três marcas diferentes adquiridas em seis locais comerciais. Parâmetros físico-químicos foram comparados com os descritos pela legislação como turbidez, pH, nitrato, ferro, manganês, alumínio e fluoreto, e os microbiológicos como coliformes totais e Escherichia coli. Os resultados indicaram que o pH encontra-se frequentemente abaixo do limite permitido ao abastecimento público. A elevada concentração de alumínio foi considerada grave, com valores significativamente acima dos padrões permitidos em duas marcas. O flúor apresentou concentrações próximas de zero, apesar da legislação sugerir valores entre 1 mg/L e 2 mg/L. Os parâmetros microbiológicos em todas as marcas apresentaram coliformes totais, mas Escherichia coli foi registrado em apenas uma amostra. A água mineral é consumida por ser considerado um produto seguro em relação a outras fontes, mas este estudo mostra que a água mineral comercializada em Macapá está frequentemente em não conformidade com a legislação. Recomenda-se atenção na fiscalização especialmente em garrafões de 20 L.

Biografia do Autor

Helenilza Ferreira Albuquerque Cunha, Universidade Federal do Amapá
Professora Associada I da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical - PPGBIO. Área de atuação Saneamento Ambiental.
Debora Cristina Isacksson Lima, Universidade Federal do Amapá
Bolsista de Iniciação Científica do Curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. Área de atuação Química e Saneamento Ambiental.
Priscila Nazaré de Freitas Brito, Universidade Federal do Amapá
Bolsista de Iniciação Científica do Curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. Área de atuação Química e Saneamento Ambiental.
Alan Cavalcanti da Cunha, Universidade Federal do Amapá
Professor Adjunto II da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP/Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical - PPGBIO. Área de atuação Química, Saneamento e Modelagem Ambiental.
Arialdo Martins da Silveira Junior, Universidade Federal do Amapá
Mestre do PPG em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. Área de atuação Ciências da Saúde, Química e Saneamento Ambiental.
Daimio Chaves Brito, Universidade Federal do Amapá
Doutorando do PPG em Biodiversidade Tropical da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. Área de atuação Química Ambiental.
Publicado
26/12/2012
Seção
Artigos