Intensidade-duração-frequência de precipitação máxima em Mato Grosso

  • Marlus Sabino Instituto de Física. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Fernando Corrêa da Costa, n° 2367, CEP: 78060-900, Cuiabá, MT, Brazil.
  • Adilson Pacheco de Souza Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Alexandre Ferronatto, n° 1200, CEP: 78557-267, Sinop, MT, Brazil.
  • Eduardo Morgan Uliana Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Alexandre Ferronatto, n° 1200, CEP: 78557-267, Sinop, MT, Brazil.
  • Luana Lisboa Superintendência Regional De Manaus. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Avenida André Araújo, n° 2160, CEP: 69060-000, Manaus, AM, Brazil.
  • Frederico Terra de Almeida Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Alexandre Ferronatto, n° 1200, CEP: 78557-267, Sinop, MT, Brazil.
  • Cornélio Alberto Zolin Embrapa Agrossilvipastoril, Rodovia dos Pioneiros MT-222, Km 2,5, CEP: 78550-970, Sinop, MT, Brazil.
Palavras-chave: chuva de projeto, chuvas intensas, IDF, gestão de recursos hídricos

Resumo

A chuva intensa é uma importante variável meteorológica que apresenta interesse técnico em projetos hidráulicos. Assim, este estudo teve como objetivo obter equações intensidade-duração-frequência (IDF), obtidas por análise de pluviógrafos, para 14 estações no Estado do Mato Grosso. As séries anuais de intensidade máximas de chuva com duração de 10 a 1440 min foram obtidas de Pluviogramas diários digitalizados. Verificada a aderência das séries à distribuição generalizada de valores extremos, pelo teste de Kolmogorov-Smirnov à 20% de significância, calculou-se as chuvas máximas prováveis para os tempos de retorno de 2, 5, 10, 20, 30, 50 e 100 anos e, ajustaram-se as equações IDF. O desempenho das equações IDF foi avaliado pelo erro absoluto médio (MAE), erro quadrático médio (RMSE), bias, índice de concordância de Willmott e índice de eficiência de Nash-Sutcliffe (ENS). Em todas as estações foi possível ajustar apenas equações IDF para chuvas com duração de 10 a 360 min, devido à baixa frequência de chuvas com duração superior. Houve grande variação na intensidade máxima da chuva e dos parâmetros da equação IDF entre as estações estudadas. O bom desempenho dos modelos, conforme atestados por índices estatísticos, permitem a utilização das equações IDF para as durações de 10 a 360 min e tempo de retorno de 2 a 100 anos, nas regiões das estações do Mato Grosso.

 

Biografia do Autor

Marlus Sabino, Instituto de Física. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Fernando Corrêa da Costa, n° 2367, CEP: 78060-900, Cuiabá, MT, Brazil.
 
Adilson Pacheco de Souza, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Alexandre Ferronatto, n° 1200, CEP: 78557-267, Sinop, MT, Brazil.
 
Eduardo Morgan Uliana, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Alexandre Ferronatto, n° 1200, CEP: 78557-267, Sinop, MT, Brazil.
 
Luana Lisboa, Superintendência Regional De Manaus. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Avenida André Araújo, n° 2160, CEP: 69060-000, Manaus, AM, Brazil.
 
Frederico Terra de Almeida, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Avenida Alexandre Ferronatto, n° 1200, CEP: 78557-267, Sinop, MT, Brazil.
 
Cornélio Alberto Zolin, Embrapa Agrossilvipastoril, Rodovia dos Pioneiros MT-222, Km 2,5, CEP: 78550-970, Sinop, MT, Brazil.
 
Publicado
03/02/2020
Seção
Artigos