Efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e doses de nitrogênio e potássio na produção do capim Tanzânia

  • Ednaldo Miranda de Oliveira Instituto Federal do Espírito Santo-Campus Santa Teresa
  • Jair da Costa Oliveira Filho Universidade Federal de Tocantins
  • Rubens Alves de Oliveira Universidade Federal de Viçosa
  • Reginaldo Miranda de Oliveira Universidade Federal de Viçosa
  • Paulo Roberto Cecon Universidade Federal de Viçosa
  • Antônio Carlos Cóser Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
Palabras clave: adubação nitrogenada, irrigação de pastagem, produtividade de forragem

Resumen

O estudo da interação entre nitrogênio, potássio e quantidade de água são importantes na definição das doses ideais desses fatores, a fim de otimizar a produção das forragem. Assim, teve-se como objetivo neste trabalho avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio e potássio, na produção do capim Tanzânia, no sul do Estado do Tocantins. Para estudar a influência das lâminas de água e das combinações das doses de N e K2O no capim, nos períodos seco e chuvoso do ano, determinou-se ao longo do experimento a produção de forragem. A máxima produtividade no mesmo período foi de 8.706 kg ha-1, com a dose de 576,79 kg ha-1 de N: 0,8 K2O e lâmina de água de 116% ETc, resultando em aumento de 246%. No período chuvoso, a menor produtividade foi de 6.815 kg ha-1, com dose de 100 kg ha-1 ano-1 de N: 0,8 K2O, na ausência da irrigação. A maior produtividade no mesmo período foi de 11.710 kg ha-1, com a dose estimada de 672,9 kg ha-1 ano-1 de N: 0,8 K2O e lâmina de água aplicada de 120% da ETc, resultando em um aumento de 71,8%. Concluiu-se então nesse trabalho que a produtividade máxima de matéria seca estimada com as equações ajustadas foi de 20.216 kg ha-1 ano-1 obtida com lâmina de água aplicada igual a 949 mm e com a aplicação de 630 kg ha-1 ano-1 da mistura de nitrogênio e potássio na proporção de uma unidade de nitrogênio para 0,8 unidades de potássio.

Biografía del autor/a

Jair da Costa Oliveira Filho, Universidade Federal de Tocantins
Doutor em Engenharia Agrícola (Recursos Hídricos e Ambientais), pela Universidade Federal de Viçosa (2007), mestrado em Engenharia Agrícola e de Irrigação pela Utah State University(1982) e graduação em Engenharia Agronomica pela ESALQ/USP (1980). Atualmente, é professor e pesquisador adjunto da Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, TO.
Rubens Alves de Oliveira, Universidade Federal de Viçosa
Engenheiro Agrícola (1984) e Engenheiro Agrônomo (1986), com Mestrado (1991) e Doutorado (1996) em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa. Professor Associado IV, Departamento de Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa, MG.
Reginaldo Miranda de Oliveira, Universidade Federal de Viçosa
Engenheiro Agrícola e Ambiental, Mestre, Doutorando em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.
Paulo Roberto Cecon, Universidade Federal de Viçosa
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1979), mestrado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (1983) e doutorado em Estatística pela Universidade de São Paulo (1992). Atualmente é professor associado IV do Departamento de Informática da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG.
Antônio Carlos Cóser, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1970), Mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1979) e Doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1988). Atualmente é pesquisador aposentado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
Publicado
24/06/2015
Sección
Articulos